Explorando a ternura e a impossibilidade em “A Hora da Estrela”
“E então, por saber que nunca se possuirá uma pessoa, tive uma ternura tão forte como se possuir fosse uma das coisas possíveis. Na impossibilidade de poder tocar com um dedo sequer essa pessoa amada, tive um desejo de um toque tão puro que quase transcendia a necessidade de um contato físico. Na verdade, era uma ternura quase religiosa, pela impossibilidade mesma.” – (Do livro “A Hora da Estrela”). Clarice Lispector.