Compreendendo a teoria do trauma por traição
Teoria do trauma por traição. O trauma da traição foi introduzido pela primeira vez como um conceito pela psicóloga Jennifer Freyd em 1991. Ela o descreveu como um trauma específico que acontece em relacionamentos sociais importantes em que a pessoa traída precisa manter um relacionamento com o traidor para obter apoio ou proteção.
A teoria do trauma por traição sugere que o dano nas relações de apego, como as relações entre um pai e um filho ou entre parceiros românticos, pode causar um trauma duradouro.
As pessoas costumam reagir à traição afastando-se da pessoa que as traiu. Mas quando você depende de alguém para atender a certas necessidades, essa resposta pode não ser viável.
Os filhos, por exemplo, dependem dos pais para atender às necessidades emocionais, de alimentos, de abrigo e necessidades de segurança.
Da mesma forma, alguém que não tem recursos financeiros ou sociais fora de seu relacionamento, pode temer que reconhecer a traição e se separar possa colocar sua segurança em risco.
Esse medo das consequências de se reconhecer uma traição pode levar a pessoa traída a enterrar o trauma. Como resultado, pode acabar não processando totalmente a traição, ou pode não se lembrar muito bem, especialmente se aconteceu na infância.